sábado, 14 de março de 2009

Um texto inédito de Mariana Poyares

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Escrever é determinar minha morte: dia, hora, local. Meu cume de des-espero, des-apego. Se fecho os olhos, lá fico. Por isso abro os espaços entre as cartilagens dos dedos, para sentir meu não estar, minha falta de eu e não me afogar na doce mas logo enjoativa piscina de pretensa identidade, delimitada por bordas de desejo (ou como as vejo no fundo da retina: bordas de chocolate ou sexo)

Mariana Poyares
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2 comentários:

Mauro Rebello disse...

lindo!

Anônimo disse...

mariana lembra-se de mim ?? sou o primo Julio Cesar Santos Poyares.....faz tempo que estou procurando voce..da noticias..

bjao.